
Cada um tem um tipo de educação e nem todos gostam da maneira como o outro educa o filho. Com isso, a pessoa tenta fazer diferente, desautoriza o outro, cada um faz o seu caminho e vira uma confusão enorme. Isso se dá pela divergência entre pais na educação dos filhos.
Pais possuem perfis diferentes, vêm de criações diferentes e vários outros fatores que influenciam em suas decisões na hora de educar os filhos. Por isso, é de se esperar que existam divergências entre os pais quanto a educação dos filhos. O importante é que essa divergência seja tratada da forma correta, para evitar problemas ao educar as crianças.
Por isso, se você está passando por esse problema, não deixe de conferir o artigo. A seguir darei algumas dicas e informações importantes sobre o assunto. Além disso, esse conteúdo será dividido em duas partes e você encontra a continuação aqui no blog.
É normal haver divergência entre pais na educação dos filhos?
Discordar é natural, há diferenças entre os pais em vários aspectos. Por outro lado, essas diferenças podem ser complementares ou levar a conflitos. É certo que se todo mundo fosse igual seria algo chato, ninguém discordaria de nada, todos seriam donos da razão e não haveriam questionamentos.
Quando estiver em um momento de fúria, é importante lembrar: você se encantou pelas diferenças que ele ou ela tinha.
Contudo, as diferenças podem começar a incomodar quando um começa a mudar o outro o tempo todo, um quer que o outro seja igual, o outro tem que pensar e agir como a gente quer. Ou então a pessoa exige do outro coisas que não consegue fazer, que o parceiro ou parceira seja perfeita sem a gente ser!
A diferença é importante para ser interessante discutir opiniões e estar aberto a novas coisas. Isso tudo fortalece a união, quando a divergência é trabalhada. Por isso, a divergência entre pais é normal, assim como discordar e ter uma opinião diferente.
Contudo, é importante ter alguns cuidados ao lidar com essas divergências, tais como:
1. Não discutir na frente da criança
Independente do assunto, da gravidade ou da situação, as crianças não devem ser platéia para discussão de adultos. É importante estar em local adequado para que os pais possam conversar sobre o que está acontecendo. Se você quer mudar esse cenário, inicie não discutindo na frente da criança.
2. Não desautorizar o outro
Isso é completamente errado, mesmo que você fique com muita raiva de uma situação. Você não desautorizar o que seu parceiro ou parceira disse ao filho. Contudo, você não precisa concordar com aquilo. Se não está de acordo, converse com o pai ou mãe da criança sobre o que ocorreu e explique sua posição sobre o assunto. Tudo isso longe da criança.
3. Conversar sobre divergência entre pais
O casamento e a família podem ser comparados como uma empresa: precisa ter organização e regras. Para definir tudo isso, é preciso ter reunião, diálogo e acordos. Aquele casal que conversa pouco ou evita conversar: como poderão entrar em um acordo? Fica muito difícil.
Por isso é preciso se questionar, questionar suas verdade e até se perguntar: porque eu acho que deve ser feito desse jeito? E acima de tudo, é importante abrir o diálogo para que o casal converse assuntos pontuais, principalmente aqueles que há maior divergência, por exemplo: a escolha alimentar, método de ensino da criança, crenças e religião, entre outros.
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